quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Verdades da Profissão de Professor


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Paulo Freire

sábado, 29 de junho de 2013

ALFABETIZAR LETRANDO POR MEIO DO ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA DE UBERABA

Helena Aparecida Dadá de Almeida Souza
Escola Municipal Uberaba
Nívea Caixeta Veloso
Universidade de Uberaba
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

Este relato objetiva compartilhar experiências vivenciadas entre alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Uberaba, professores regentes e alunos do curso de pedagogia, no segundo semestre de 2012, durante a execução da proposta de alfabetização “Cidade alfabetizadora – uma proposta de alfabetização por meio do estudo da história local e do cotidiano”, que fundamenta o Subprojeto de Pedagogia da Universidade de Uberaba, vinculado ao PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência.

O projeto tem por objetivo a melhoria do processo de alfabetização de crianças do 3º ano do Ensino Fundamental. A proposta se fundamenta na teoria do letramento e possibilidades culturais e históricas que o meio onde a criança vive oportuniza para dar sentido e significado às práticas de leitura e escrita. E ainda, oportuniza aos alunos, em processo de formação docente, experiências práticas de uso da teoria aprendida nos cursos de formação.

Dentre as diferentes  atividades propostas, está a realização de pesquisas de campo onde a história e a cultura do município de Uberaba são o objeto de estudo. Dos objetivos propostos, o principal é a contextualização do conhecimento para favorecer a alfabetização, por meio de situações significativas e experiências concretas envolvendo o letramento.

Um evento de letramento inclui atividades que têm as características de outras atividades da vida social: envolve mais de um participante e os envolvidos têm diferentes saberes, que são mobilizados na medida adequada, no momento necessário, em prol de interesses, intenções e objetivos individuais e de metas comuns. Daí ser um evento essencialmente colaborativo (KLEIMAN, 2005, p.23).

De acordo com Kleiman (2005), o estudo sobre o uso da leitura e da escrita na sociedade favorece a compreensão do aluno sobre a importância de conhecer e aprender sobre essas práticas para uma atuação de forma ativa, colaborativa e reflexiva na sociedade.  

Nesse sentido, a metodologia se torna significativa para o aluno na medida em que ele percebe a aplicação prática em seu cotidiano do que aprende na escola.

Ao evidenciar a polifonia da cidade, Canevacci nos auxilia a por em relêvo a texturologia da metrópole contemporânea – ruas, edifícios, outdoors, publicidade, corpos, roupas, praças, trânsito, publicidade, moda, enfim, toda uma semiótica urbana (Barthes, 1985), que pode ser traduzida como conteúdos alfabetizadores à medida que podem ser lidos, (re)significados individual e/ou coletivamente num dado contexto histórico-cultural, especialmente no espaço social destinado e legitimado à aprendizagem das práticas lecto-escriturais na contemporaneidade: a escola. (TAVARES, 2009, pág.10)

Nessa perspectiva, Tavares (2009) descreve a cidade como um “livro de espaços” que favorece o processo de alfabetização, pois todos os seus espaços podem ser lidos e ressignificados pelos alunos. Ou seja, o aluno percebe o uso social da leitura-escrita e sua importância para as relações existentes em sociedade. Quanto mais contextualizado e próximo do real se dá o processo de alfabetização, mais curiosidade e interesse despertará no aluno. As práticas repetitivas de exercícios fragmentados para a alfabetização de nada contribuem para motivar o aluno, pois não tem um significado real, ou seja, são vazias de sentido.

Entre as atividades práticas pedagógicas realizadas sobre o município, destacamos a visita à Praça Santa Terezinha.

Antes, porém, os alunos conheceram a história sobre a origem do município de Uberaba, por meio de vídeo, e suas transformações no decorrer dos anos. Trabalhamos o conhecimento prévio deles sobre suas percepções de utilização de uma praça como local de lazer e expressão de cultura. Por fim, conheceram a história da Praça Santa Teresinha onde foi construída uma igreja com uma belíssima arquitetura em alvenaria, de tijolos e características neorromânica, principal obra da praça: “Igreja Santa Teresinha”:

Dom Antônio de Almeida Lustosa, no dia 17 de dezembro de 1927, abençoou a pedra fundamental para a construção da Igreja Santa Terezinha. A inauguração se deu no dia 31 de março de 1929. Com a chegada dos Padres Capuchinhos, no final do ano de 1946, surgiu a necessidade de construção de uma nova Matriz.  As obras da atual Igreja de Santa Terezinha iniciaram-se no dia 07 de janeiro de 1960. Sua pedra fundamental foi benzida por Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, no dia 02 de outubro do mesmo ano. A antiga Igreja pintada de cor rosa, foi demolida em dezembro de 1961. A planta foi desenhada pelo Sr. Nicolau Baldassare, sob a orientação do Vigário da Paróquia. A construção ficou a cargo do engenheiro uberabense João Laterza.  “Os trabalhos de decoração e pintura foram entregues aos artistas espanhóis Carlos Fachion Sanchez e Antônio Lopes Dias. Os vitrais foram encomendados à Casa de Vitrais Conrado Sorgenicht S.A., de São Paulo. Os temas foram inspirados na vida de São Francisco de Assis, e principalmente, na vida de Santa Terezinha do Menino Jesus. No dia 07 de março de 1965, foi celebrada a primeira missa em língua vernácula, na Igreja de Santa Terezinha” (PRATA, 1987, p.131).  A inauguração da igreja nova foi no dia de Santa Terezinha, 1º de outubro de 1962, durante missa cantada pelo coral do Instituto Marcelino Champagnat, dos irmãos Maristas, segundo depoimento do prof. Pedro dos Reis Coutinho, que fazia parte do coral.(ARQUIVO PÚBLICO DE UBERABA, 2003, Folha 31)

A Igreja foi construída em 1946 pelos capuchinhos, os trabalhos de decoração e pintura foram entregues a artistas espanhóis e passou por muitas reformas no decorrer dos anos. Além de conhecer a história da igreja, os alunos também se encantaram com seus lindos vitrais e traços marcantes e belíssimos da arquitetura da época.

 Ao redor da igreja, na praça, os alunos visualizaram as placas, ruas, bancas de jornais e outros comércios, que a circundam. Na ocasião, foram recebidos pela proprietária de uma antiga panificadora que se situa na mesma praça e puderam ouvir a história de construção da mesma e sua evolução no decorrer dos anos. Foram observadas as sinalizações das ruas que contornam a praça, nomes das mesmas, outdoors, placas, entre outros portadores de texto que contribuem para contar a história daquele espaço.

Em sala, os alunos realizaram diversos registros sobre essa atividade, tais como: oralização da vivência, ilustração por meio de desenho/pintura, produção de texto, resolução de situações-problemas com referência na praça, sua localização em mapas do município de Uberaba, uso de palavras retiradas do contexto para estudo ortográfico.

Em todos esses espaços, percebemos o uso do conhecimento vivenciado na prática como principal agente de valorização do aprendizado. A experiência enriqueceu o processo de ensino-aprendizagem e despertou o interesse dos alunos pelo registro das suas próprias vivências. Esse fato foi observado em todos os apontamentos feitos pelos alunos.

Esse estudo oportunizou uma leitura diferenciada da história de Uberaba, mediante informações sobre a cultura da época e contribuiu para o enriquecimento do processo de leitura e escrita dos alunos da Escola Municipal Uberaba. A metodologia proposta favoreceu a ressignificação e contextualização dessas práticas. E o resultado obtido foi à satisfação e o maior interesse dos alunos pelas práticas de leitura e escrita para registro das suas vivências e como forma de conhecer melhor a história e cultura do lugar onde vivem.

A proposta do subprojeto vivida pelos pibidianos aponta para a importância da aquisição de saberes por meio da troca de experiência com os alunos. Os saberes teóricos dos alunos, provenientes do curso de formação em pedagogia, foram relacionados com a prática vivenciada. E, com certeza, essa experiência enriqueceu a teoria estudada.

Nesse sentido, acreditamos que esse momento de troca de experiência entre os professores em formação e os alunos do 3º ano contribuirá com a construção de um profissional mais competente, criativo e capaz de pensar e repensar a sua prática pedagógica no cotidiano da escola. A partir das atividades foi possível evidenciar o quanto é importante o trabalho a partir dos saberes adquiridos e vivenciados na sociedade ao longo da experiência escolar, ou seja, juntos e colaborando uns com os outros estabelecemos um círculo de cultura em torno do processo de alfabetização, o que motivou os alunos e tornou a experiência cheia de sentidos.

Segundo Freire (1981), sobre “círculo da cultura”;

Círculo de cultura é uma ideia que substitui a de “turma de alunos” ou de “sala de aula”. “Círculo”, porque todos estão á volta de uma equipe de trabalho que não tem um professor ou um animador de debates que, como um companheiro alfabetizado, participa de uma atividade comum em que todos ensinam e aprendem.
 [...]  “De cultura”, porque, muito mais do que o aprendizado individual de “saber ler-e-escrever”, o que o círculo produz são modos próprios e novos, solidários, coletivos, de pensar. E todos juntos aprenderão, de fase, de palavra em palavra, que aquilo que constroem é uma outra maneira de fazer a cultura que os faz, por sua vez, homens, sujeitos, seres de história. (FREIRE, 1981, pág. 43)

 Tanto os alunos, professores e pibidianos compreenderam que o conhecimento não precisa ser compartimentado; a cultura e a história do município são muito ricas e podem ser contextualizadas em sala de aula para favorecer o processo de aquisição de leitura e escrita, ou seja, o professor pode alfabetizar-letrando por meio da história sócio cultural do meio onde o aluno vive, transcendendo os limites da sala de aula.

Espera-se que, a partir dessas e de outras experiências, professores e alunos possam construir um novo conhecimento em que ambos descubram que podem aprender e a fazer juntos, provocando mudanças na metodologia e uso prático das vivências sociais que permeiam o uso da leitura, da escrita, da cultura, do diálogo, da contextualização, da colaboração, da reflexão crítica e da cooperação como sendo os principais recursos da prática alfabetizadora significativa para o aluno, para o professor e para a sociedade.

Referências Bibliográficas

ARQUIVO PÚBLICO DE UBERABA. Documento fotográfico. Folha 33, 2001. Disponível em:

BRANDÃO, Carlos R.. O que é método Paulo Freire. 1 ed. Ed. Brasiliense, 1981,São Paulo\SP

BRASIL, MEC. Kleyman, Angela B.. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e escrever? Cefiel/IEL/Unicamp, 2005-2010. Disponível em:

TAVARES, Maria Tereza Goudard. A Cidade e a Alfabetização das Crianças das Classes Populares: algumas considerações. Educação Popular – GT: 06. Instituição Financiadora: FAPERJ/UERJ, 2009. Disponível em:



quinta-feira, 28 de março de 2013

A origem do ovo de páscoa


Na Páscoa, a celebração da morte e ressurreição de Cristo serve como um momento especial para que os cristãos reflitam sobre o significado da vida e do sacrifício daquele que fundou uma das maiores religiões do mundo. Contudo, muitos não conseguem visualizar qual a relação existente entre essa celebração de caráter religioso com o hábito de se presentear as pessoas com ovos de chocolate.
Para responder a essa pergunta, precisamos voltar no tempo em que o próprio cristianismo estava longe de se tornar uma religião. Em várias antigas culturas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como presente era algo bastante comum. Em geral, esse tipo de manifestação acontecia quando os fenômenos naturais anunciavam a chegada da primavera.

Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.

Nesse período, muitos desses povos realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos.

A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia, em 325 d.C.. Neste período, os clérigos tinham a expressa preocupação de ampliar o seu número de fiéis por meio da adaptação de algumas antigas tradições e símbolos religiosos a outros eventos relacionados ao ideário cristão. A partir de então, observaríamos a pintura de vários ovos com imagens de Jesus Cristo e sua mãe, Maria.

No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano.

Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da História. Depois disso, a energia desse calórico extrato retirado da semente do cacau também reforçou o ideal de renovação sistematicamente difundido nessa época.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/pascoa/a-origem-ovo-pascoa.htm
Informações muito uteis para os professores

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Texto sobre a história do carnaval

A História do Carnaval no Brasil



O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.
O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.
A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Estreitando laços entre os alunos e os espaços de leitura


Helena Aparecida Dadá de Almeida Souza
Escola Estadual Brasil
Escola Municipal Uberaba
                                                         
                    Sou professora de uso da biblioteca na Escola Estadual Brasil no turno matutino e desenvolvi esse projeto com 15 turmas, do 1º ao 5º ano, no 2º semestre do ano de 2012.
        O objetivo dessa proposta é mais do que criar um hábito de leitura: é criar o desejo da leitura por prazer, ampliando o espaço de leitura dos alunos, não se restringindo somente à escola.
         A leitura deve ser vista pelos alunos não como uma obrigação, mas sim como uma grande descoberta de prazer /entretenimento e que pode se dar em diferentes espaços. Essa tarefa não é fácil! O trabalho de formar leitores precisa ser uma ação conjunta entre os professores e família, se possível com a participação de toda a comunidade.
Nesse sentido, foi proposto esse projeto em parceria entre a Escola Estadual Brasil e Biblioteca Pública Municipal “Bernardo Guimarães” para cadastrar os alunos do turno matutino como usuários daquele espaço, possibilitando o acesso a um número maior de autores e obras para leitura e pesquisa.
             Inicialmente procuramos a coordenação da biblioteca para propor à parceria de visitas e cadastro dos nossos alunos como usuários da mesma.
Estabelecida à parceria enviamos bilhetes às famílias para autorizar a saída dos alunos e providenciar o envio de fotos ¾ para confecção da carteirinha de sócio-usuário.
Elaboramos o cronograma de visitas à biblioteca enfatizando a área de interesse a ser explorada com cada turma: 1º ano (contos de fada), 2º ano (Vinícius de Moraes), 3º ano (Cecília Meireles), 4º ano (Sylvia Orthof) e 5º ano (Pedro Bandeira). As visitas foram programadas para as terças-feiras, com duração de 2 horas e atendendo 2 turmas.
            No dia da visita os alunos conheciam a história da biblioteca, depois eram conduzidos à sala de multimeios para apresentação da biografia e uma história do autor conforme o cronograma, bibliotur (excursão pelo interior e exterior da biblioteca) onde era apresentada aos alunos todos os setores da mesma. Por fim, utilizavam o espaço de leitura para conhecer e realizar a leitura de diferentes gêneros textuais.
            Com a realização desse projeto os alunos conheceram novos autores, diferentes formas de contar e ouvir histórias, ouviram música, conheceram o interior e exterior da biblioteca, tiveram momentos de leitura emocionantes e receberam a carteirinha de novos sócios/usuários daquele espaço.
            A parceria realizada foi um sucesso e vale ressaltar o brilhante trabalho coletivo entre a secretaria da escola na organização do cadastro dos alunos, da direção e supervisão pedagógica que deram o apoio necessário para o desenvolvimento do projeto, o apoio das professoras regentes na disponibilidade para acompanhar os alunos no dia da excursão e dos funcionários da biblioteca que demonstraram muito interesse e criatividade.
            No total realizamos o cadastro 75% dos alunos do turno matutino.
Ao longo do projeto percebemos que os alunos melhoraram a atenção, a concentração e o gosto pela leitura. A maioria já está utilizando a biblioteca pública como espaço de leitura, pesquisa e para empréstimo de livros.
        As famílias se demonstraram felizes com a execução desse projeto e aos alunos fica a alegria de possibilitá-los a oportunidade de utilização desse rico espaço de leitura. Apostando e acreditando na iniciativa desse projeto como uma possibilidade de fazer do Brasil um país de leitores. Para muitos, isso é um sonho, sim. Mas, para nós professores é um sonho possível de se realizar!